"Graças a Deus..."...Que é fim de semana, pensava eu '~ás pás~ nas tantas' 6ª feira, logo pela manhã.
A caminho, dois dias inteirinhos para descansar.
E até parece mentira mas, aparentemente, não há maneira de aprender que as coisas não funcionam assim, só porque o desejamos.
As únicas verdades são: - temos o Sábado e temos o Domingo.
O que conseguimos fazer com estas 48 horas, permanece um místério até 2ª feira de manhã.
E ainda não descobri porquê, mas são dias completamente diferentes, logo assim «de primitiva».
O Sábado, é mais longo, composto genéricamente por dois períodos (diurnos): a manhã, que habitualmente rende o dobro da tarde, em termos de tempo e, durante a qual, executamos tudo o que «grosso modo» deixamos em stand by ao longo da semana.
À tarde, o caso muda de figura sendo por excelência um período a partilhar com os amigos.
O Domingo, dizem as crónicas, é dia Santo, é dia de repouso.
Vê-se bem que, quem assim o escreveu (nas crónicas, entenda-se) não tinha disponíveis quaisquer superfícies comerciais para seu gáudio.
Mas mantenhamos a fé e apartemos o calor, assistindo a mais uma cerimónia.
"Felizes os que ..." estão cá dentro, porque está muito calor lá fora.
E eu até escuto as palavras que ecoam pela nave, mas ainda não percebi o que significam.
Porque não dignificamos o nome do senhor apenas porque sabemos de cor os dizeres, mas porque agimos durante a semana, de acordo com os valores mais básicos da humanidade, de solidariedade e compaixão pelo próximo (pelo menos - porque a história do amor, remete-nos para outros valores).
E enfim, passada a palavra, vêm os números: 10..........9....... 8...... 7..... 6..... 5..... 4.... 3... 2.. 1. 0!
Eis quando senão...
- Então bom dia! O fim-de-semana foi bom?
- Eh! Passou-se!